sexta-feira, 13 de março de 2009

ATENÇÃO!!mudança do local de treino

Boa noite a todas,

Mudança de última hora: o treino passa a ser amanhã às 17h mas na FIGUEIRINHA!!

Bjs e até amanhã

2 comentários:

  1. ehhh, entao ja nao posso :|
    por causa da tendinite, custa-m mto. nao faz mal, fika para a proxima.

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  2. Râguebi: Fraldas não travam Tigui na corrida pelo ensaio
    18 de Março de 2009, 10:52

    São "Megabambis" mas já sonham em ser "Lobos" na selecção nacional de râguebi. Tigui, a uma semana de fazer três anos, é o mais jovem "jogador" e nem as fraldas o impedem de tentar o ensaio.

    Com cerca de dois anos e meio ganhou o interesse pelo râguebi com uma pequena bola almofadada e os vídeos na Internet fizeram o resto.

    "Agora diz que vai dormir e comer para crescer e jogar râguebi", explicou a sua mãe, Rita, que no início da época desportiva, no Estádio Nacional, conheceu a escolinha do Bairro da Galiza (S. João do Estoril, Cascais), a "única a receber os mais pequeninos".

    O projecto nasceu há dois anos, pela mão da Misericórdia de Cascais e de um grupo ligado ao râguebi.

    Num bairro relacionado com carências várias foi escolhido um desporto tido de elite para fazer a diferença nos jovens. Mesmo quando a factura passa até pelo pagamento de seguros, uma vez que isso "não faz parte dos objectivos da federação", segundo Maria Gaivão, uma das fundadoras da escolinha.

    "O râguebi ajuda (crianças e jovens) a perceber que podem atingir objectivos quer individualmente, quer em equipe. É importante esse trabalho em equipa para a comunidade, de onde a maioria deles são oriundos", afirmou à Lusa.

    A realidade do bairro fez baixar a idade "tradicional" para a prática do râguebi.

    "Os Megabambis - que têm três, quatro, cinco anos - são uma realidade nossa por duas razões muito óbvias: os irmãos mais velhos, que jogam connosco râguebi, têm de tomar conta dos miúdos ao fim-de-semana porque os pais estão a trabalhar, e se os grandes não trouxessem os mais pequenos não havia sub-16, sub-14 e sub-12", avançou Maria Gaivão.

    "A nossa escolinha não tem a tradição de râguebi como outros clubes e por isso é uma maneira de começar muito cedo a mobilizá-los para a cultura, para os convívios, para o tempo de festa que é o râguebi", acrescentou.

    As idas à casa-de-banho e a ajuda de um colo quando as pernas estão cansadas são motivos para também terem nascido as "hospedeiras", uma espécie de educadoras que "acompanham e zelam" pelos mais pequeninos.

    Os treinos dados por Duarte são mais "jogos lúdicos de interacção" e às vezes os Megabambins entram nos "jogos" com os sub-8 "por dois minutos" também para perceberem que há um mundo de competição, acrescentou Maria, explicando, porém, que até aos sub-12 não há jogos a valer.

    Duarte, de 24 anos, aliou a experiência de jogador de râguebi ao curso de treinador e de voluntário no ATL do Bairro da Galiza, para integrar os mais novos no mundo do "melão".

    Às suas "ordens", há cerca de seis meses, está Bruno, de quatro anos, que entre um golo e outro no seu sumo vai referindo o desejo de continuar a jogar e até emigrar para França.

    O "pioneiro" na família foi o irmão de 14 anos, que frequentava o ATL do Bairro da Galiza e agora todos os meses treina no Estádio Nacional.

    "Vamos ver se é seleccionado para a equipa portuguesa de sub-14", diz esperançada a mãe romena Liliana, que no início estava sempre à espera que o filho aparecesse em casa "todo partido".

    "No início pensei que fosse um jogo violento. Mas afinal é bonito, passa muito pela inteligência, pela amizade, pela força", garante esta fã recente de râguebi.

    A mãe de Tigui garantiu que, "apesar de não parecer, há mais lesionados no futebol".

    Os Megabambis também fazem o râguebi parecer muito fácil de perceber: "Apoiar os jogadores, respeitar os árbitros e os nossos adversários, divertir, marcar ensaios, fazer placagens e não passar a bola para a frente".

    SAPO/Lusa

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